Orientadora Educacional - Psicopedagoga

O dia a dia de zero a cinco

Este espaço foi criado para pais , mães e todos os profissionais que tenham interesse em refletir sobre desenvolvimento infantil de crianças de zero a cinco anos.


Meu propósito é trazer temas interessantes como dificuldades de aprendizagens, a importância do pensamento e linguagem na infância, organização, currículo e funcionamento de creches e centros de educação infantil, cuidar e educar, organização do espaço e tempo na infância,limites, brincadeiras, teatro, música, informática, inclusão, literatura, relações entre pais, mães, professores e escola, entre outros.


Entrem, deixem suas dúvidas, críticas, sugestões e comentários.


Sejam bem-vindos!


Um abraço!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Discalculia


A discalculia infantil ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neuronais, ou seja, na rede por onde passam os impulsos nervosos. É uma má formação neurológica que provoca transtornos na aprendizagem de tudo o que se relaciona a números: como fazer operações matemáticas, fazer classificações, entender conceitos, sequenciação numérica e aplicação da matemática no dia a dia .
Acredita-se que a causa dessa má formação seja genética,        neurobiológica ou epidemiológica.
A  discalculia é semelhante  a dislexia  que vem a ser uma         dificuldade com o aprendizado da leitura e da escrita.
Imagine uma criança que apresenta dificuldades na leitura e interpretação de texto, consequentemente terá dificuldades para ler e interpretar enunciados que envolvam  soluções numéricas, certo?
A discalculia infantil ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neuronais por onde passam os impulsos nervosos. A falha de quem sofre de discalculia está na conexão desses neurônios localizados na parte superior do cérebro, área responsável pelo reconhecimento dos símbolos.


Normalmente  uma criança com discalculia apresenta dificuldades na tabuada, em ordenar os números, posicionar a folha de papel, dificuldade em somar, subtrair, multiplicar e dividir, memorizar cálculos e fórmulas, distinguir símbolos matemáticos, compreender  os termos utilizados como igual, diferente, conceitos específicos, enumerar, nomear e comparar, lateralidade, senso de direção, medida, distância, fórmulas e regras de jogos.



É importante que  a criança seja tratada a tempo porque o distúrbio compromete seu desenvolvimento social e emocional, deixando-a  insegura e com  medo de enfrentar novas experiências por acreditar que não é capaz.
Dessa forma a criança  pode vir a adotar comportamentos inadequados tornando-se hostil, agressiva, apática ou desinteressada e com  baixa auto-estima.  
O psicopedagogo é o  profissional indicado para avaliar e acompanhar a criança nesse momento.


Geralmente iniciam a terapia visando melhorar a imagem que a criança tem de si mesma, valorizando as atividades nas quais ela se sai bem. O próximo passo é descobrir como é o seu próprio processo de aprendizagem. Às vezes, ela tem um modo de raciocinar que não é o padrão, estabelecendo uma lógica  própria que foge ao usual.
Na escola é importante que os professores desenvolvam atividades específicas sem isolá-lo da turma. Não interrompe-la quando ela estiver fazendo uma pergunta, como se estivesse tentando adivinhar o que ela quer dizer, isso só fará com que ela se sinta pior evitar corrigi-la ou ignorá-la na frente da turma.
Por isso, ter paciência, compreender a dificuldade e respeitar a criança é muito importante.

Evite críticas e punições!




Uma ótima leitura a todos!


Até breve!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dislalia

Dislalia, caracterizada pela dificuldade em articular as palavras é o transtorno de linguagem mais comum em meninos, e o mais conhecido e mais fácil de identificar. Quando o bebê começa a falar, o fará emitindo os sons mais simples,como o m ou o p. Não é para menos que o dizer mamãe ou papai não terá que fazer muito esforço, desde quando receba estimulação. A partir daí o bebê começará a pronunciar sons cada vez mais difíceis, o que exigirá mais esforço dos músculos e órgãos ligados à fala. É muito normal que as primeiras falas do bebê, entre o 8º e o 18º mês de idade, apresentem erros de pronúncia. O bebê dirá aua, quando pedir água, ou peta, quando quiser chupeta.
Os bebês simplificarão os sons para que facilitarem a pronúncia. No entanto, à medida que o bebê vai adquirindo mais habilidades na articulação, sua pronúncia será mais clara. Até  os quatro anos de idade, os erros de linguagem são considerados normais. Mas, após essa fase, a criança pode vir a ter problemas caso continue falando errado, podendo afetar a escrita. O caso clássico desse distúrbio é o

 

Cebolinha, personagem da Turma da Mônica que é incapaz de pronunciar corretamente os sons vistos como normais segundo sua idade e desenvolvimento. Uma criança com dislalia pode substituir uma letra por outra, ou não pronunciar consoantes.
As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança vai assimilando.
A criança portadora da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas. Neste caso é importante que a criança passe por uma avaliação com fonoaudiólogo que irá examinar os órgãos da fala e da audição a fim de  detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída a dislalia).

No primeiro caso, resultam da malformações ou de alterações de inervação da língua, da abóbada palatina e de qualquer outro órgão da fonação. Encontram-se em casos de malformações congênitas, tais como o lábio leporino ou como conseqüência de traumatismos dos órgãos fonadores. Por outro lado, certas Dislalias são devidas a enfermidades do sistema nervoso central.
A dislalia pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala.

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Uma dica: por favor, nada de  receitinhas do tempo da vovó, aquelas  que se acreditava que colocando uma “rolha” na boca da criança iria resolver o problema, ou colocar pedrinhas na boca, soprar  línguas de sogras e outras técnicas sem fundamento algum Ok!
Seja mais eficiente: leve-o ao médico.
Ah, e nada de achar engraçadinho quando seu filho começar a falar “tota-tola” em vez de coca-cola, “totô” em vez de “cocô, certo?
Há alguns casos comuns específicos de dislalia, que envolvem pronúncia do "K" do "G", nos quais, por falta de motilidade do palato mole, a criança omite tais fonemas (por exemplo, falando "ato" ao invés de "gato"; "ma'a'o" ao invés de MACACO). O "R" brando (que é pronunciado através da vibração da ponta da língua atrás dos dentes incisivos superiores); em muitos dos casos de dislalia, o "R" também costuma ser omitido ou pronunciado guturalmente (a criança fala como se fosse um francês ou um alemão falando Português). 


As crianças também que usam chupeta e a  mamadeira por um tempo prolongado, que chupam o dedo ou mesmo mamam pouco tempo no seio, podem apresentar um quadro de dislalia. Apesar de não existir relação direta, essas crianças podem apresentar flacidez muscular e postura indevida da língua, o que pode resultar nesse distúrbio.
Outras causas são: línguas hipotônicas (flácidas), podendo ainda apresentar alterações na arcada dentária, ou então, falhas na pronúncia de determinados fonemas em conseqüência da postura e respiração dificultada.

A dislalia pode ser subdividida em quatro tipos:
Dislalia evolutiva: considerada normal em crianças, sendo corrigida gradativamente durante o seu desenvolvimento.
Dislalia funcional: neste caso, ocorre substituição de letras durante a fala, não pronunciar o som, acrescente letras na palavra ou distorce o som. Quando não se encontra nenhuma alteração física  que possa ser atribuído a Dislalia, esta é chamada de Dislalia Funcional.
Nesses casos, pensa-se em hereditariedade, imitação ou alterações emocionais e, entre essas, nas crianças é comum a Dislalia típica dos hipercinéticos ou hiperativos. Também nos deficientes mentais se observa uma Dislalia, às vezes grave ao ponto da linguagem ser acessível apenas ao grupo familiar.
Dislalia audiógena: ocorre em indivíduos que são deficientes auditivos e que não conseguem imitar os sons.

 

Dislalia orgânica: ocorre em casos de lesão no encéfalo, impossibilitando à correta pronuncia, ou quando há alguma alteração na boca.


Bem, sejam quais forem as causas, os profissionais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, devem estar atentos a qualquer alteração lingüística, que quando detectada, deve-se encaminhar rapidamente a criança para um especialista, que terá condições de avaliar a melhor forma de tratar o distúrbio, para que ele não chegue a causar maiores danos emocionais.

Até mais!

Dificuldades de Aprendizagem

O termo 'Dificuldade de Aprendizagem' começou a ser usado na década de 60 e até hoje muitas vezes é confundido por pais, escolas e professores como uma simples desatenção em sala de aula.
A  dificuldade de aprendizagem refere-se a um distúrbio que pode ser gerado por uma série de problemas cognitivos ou emocionais e pode afetar qualquer área do desempenho escolar e na maioria dos casos é o professor o primeiro a identificar que a criança está com alguma dificuldade, mas os pais e demais membros da família devem ficar atentos também. A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grandes repercussões na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas como a  disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Segundo especialistas, as crianças com dificuldades de aprendizagem podem apresentar desde cedo um maior atraso no desenvolvimento da fala e dos movimentos do que o considerado 'normal'.

Mas os pais têm que ter cuidado para não confundir o desenvolvimento normal com a dificuldade de aprender. Toda a criança tem um processo, um ritmo diferente de desenvolvimento. Umas aprendem a andar mais cedo, outras falam mais tarde e isso é absolutamente normal, não existe um 'padrão' de desenvolvimento. 
Crianças com dificuldades de aprendizagem geralmente apresentam desmotivação e incômodo com as tarefas escolares gerados por um sentimento de incapacidade, que leva à frustração.
Mostre para a criança o quanto ela e boa em tarefas na qual ela tem habilidade e incentive-a  a desenvolver outras tarefas nas quais ela não é tão boa,  procure manter a calma, não rotule , ao contrário, elogie, isso irá fortalecer sua auto-estima.
Lembre-se, ninguém é bom em tudo!
Se  você observou alguma dificuldade no seu filho, que lhe chamou atenção, ou a escola  lhe chamou para conversar, é importante que o acompanhamento seja feito por uma equipe multidisciplinar que deverão estar envolvidos com um único objetivo: ajudar a criança!
Por isso é imprescindível que os pais conheçam seus filhos, conversem freqüentemente com eles e participem do seu dia a dia para que possam detectar quando algo não vai bem.
 
Outra coisa, as dificuldades de aprendizagem devem ser analisadas e compreendidas não somente como uma falha individual da criança que resiste em adequar-se ao "pré-estabelecido", mas como uma confluência de fatores que incluem a escola, a família, os professores e o sistema de relações sociais envolvidos. O impacto positivo do ambiente familiar sobre o desempenho da criança na escola depende de dois fatores: experiências ativas de aprendizagem que promovem competência cognitiva e um contexto social que oferece autoconfiança e interesse ativo em aprender.
Crianças que apresentam algum tipo de dificuldade escolar recebem menos atenção de seus pais, uma vez que as próprias dificuldades ocasionam certo desgaste na relação afetiva.Embora as dificuldades de aprendizagem estejam ligadas a múltiplos fatores, elas são sobremaneira sustentadas pelo meio familiar, escolar e social, e a forma como estes sistemas, em especial a família, definem essa dificuldade, terá um papel decisivo na evolução e resolução do problema, pois as dificuldades de aprendizagem expressam uma personificação dos conflitos familiares e emocionais que não foram manifestos explicitamente  permanecendo muitas vezes no inconsciente da criança, de forma velada.
Como Psicopedagoga sempre me chamou atenção a angústia e a tensão com que as famílias encaravam as dificuldades educacionais de seus pequenos, principalmente na época da alfabetização formal.



A família se preocupa e se desgasta em acompanhar o filho e esquece que alfabetização vem muito antes da entrada da criança na escola. O que eu quero dizer com isso? É que muitos pais culpam a escola antes de se responsabilizarem pela educação de seus filhos.

Não é uma questão de se encontrar culpados, mas sim de encontrar soluções.

Muitas vezes a criança apresenta dificuldades numa determinada escola, simplesmente porque não gostou do ambiente, do espaço, da forma como ela foi tratada, como é sua relação com a professora com os amigos, ou a metodologia não foi adequada às suas necessidades, e por aí vai.



Muitas vezes basta mudar de escola que cessam todos os sintomas descritos acima. Por quê? Porque a metodologia é diferente, as relações que se estabelecem são diferentes, a organização, o espaço e o tempo de atividades são diferentes, enfim, são múltiplos fatores.

Ballone (2004) afirma que as dificuldades de aprendizagem não devem ser tratadas como se fossem problemas insolúveis, mas como desafios que fazem parte do próprio processo da aprendizagem. Também considera necessário identificar e preveni-las mais precocemente, de preferência ainda na pré-escola.
Porém, não é simples afirmar que uma determinada condição psicossocial age como causa ou consequência na vida de uma criança.
Uma criança que apresenta dificuldade de aprendizagem, provavelmente, já passou por diversas cadeias de circunstâncias desfavoráveis para o seu desenvolvimento e essa dificuldade, se persistir, também acarretará novos prejuízos psicossociais, que, por sua vez, também contribuirão para a manutenção ou intensificação das dificuldades de aprendizagem.

Como vocês podem ver, não é uma questão simples de se resolver, requer avaliação  e acompanhamento multidisciplinar, e cada caso requer um encaminhamento diferente.

Espero que tenham gostado.

Até breve!


Dr. Geraldo José Ballone, médico psiquiatra e escritor, nascido em Paulínia interior do estado de São Paulo. Professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da PUC- Campinas(SP) de 1980 à 2002.

Uma excelente dica para leitura!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Síndrome de Tourette



 Esta síndrome é geralmente associada a uma variedade de problemas comportamentais e emocionais e suas principais características incluem distúrbios por tiques múltiplos, incluindo o uso involuntário ou inapropriado de palavras obscenas (coprolalia) e a repetição involuntária de um som, palavra ou frase de outrem (ecolalia), entre outros.
  


Dados estatísticos internacionais mostram que esta síndrome é encontrada em vários países, independentemente de classe social ou de etnia, acometendo cerca de três a quatro vezes mais o sexo masculino, em relação ao sexo feminino.
Pesquisas realizadas com crianças e adolescentes mostram que a prevalência de Síndrome de Tourette é dez vezes maior em crianças e adolescentes do que em adultos.
Nas crianças e adolescentes os tiques são considerados isoladamente, com uma freqüência aproximada que varia de 1% a 13% nos meninos e 1% a 11% nas meninas.
A Síndrome de Tourette é um distúrbio genético, de natureza neuropsiquiátrica, caracterizado por fenômenos compulsivos, que, muitas vezes, resultam em uma série repentina de múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais. Os tiques acometem a pessoas durante pelo menos um ano, tendo início antes dos 18 anos de idade e estes tiques podem ser classificados como motores e vocais, subdividindo-se, ainda, em simples e complexos.
Geralmente, na Síndrome de Tourette os pacientes apresentam, inicialmente, tiques simples, evoluindo para os mais complexos; entretanto, o quadro clínico pode variar de paciente para paciente.
Exemplos de alguns tiques:
# Motores: repuxar a cabeça, entortar o pescoço. piscar, fazer caretas, pular, tocar pessoas ou coisas, esfregar o dedo no mesmo ponto das roupas, cheirar, retorcer-se. Bem mais raramente, se machucar ou se morder.
# Sonoros: (tiques vocais): limpar a garganta, pigarrear, tossir, grunhir, estalar a língua, fungar, suspirar.
# Soltar frases fora de contexto.
# A coprolalia (falar palavrões ou obscenidades) e a Copropraxia (gestos obscenos) são bem raras

 O Trailer acima é um premiado documentário produzido pela HBO, em conjunto com a TSA (Associação Americana de Síndrome de Tourette), no qual 12 crianças com síndrome de Tourette relatam as dificuldades que enfrentam no dia a dia para serem aceitas e compreendidas. A proximidade entre as dificuldades enfrentadas por estas crianças e as dificuldades enfrentadas por crianças com gagueira é inescapável.




Para mais informações sobre síndrome de Tourette, visite: http://www.astoc.org.br



ATÉ BREVE!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Calendário de Vacinação


Após o nascimento, já na maternidade ou hospital, seu bebê será imunizado contra uma série de doenças. O calendário oficial de imunização no Brasil, o (PNI), Programa Nacional de imunização, prevê que todas as crianças sejam vacinadas contra mais de 100 tipos de infecções, incluindo uma série de doses de reforço.Todas essas vacinas podem ser tomadas gratuitamente em postos de saúde ou durante as campanhas de vacinação.Na primeira vacinação da criança, você receberá a carteirinha de imunização, guarde-a com cuidado e leve-a sempre em consultas de rotinas no pediatra, creches ou escolas.
Veja  agora o  cronograma de vacinação desde o nascimento até os 5 anos.
 Parabéns, seu bebê nasceu! 
Bem, a primeira vacina é contra a Hepatite B e costuma ser aplicada logo após o nascimento, e a vacina contra a tuberculose (BCG), geralmente antes de da alta ao bebê. 
Dá uma peninha não é mesmo? Mas isso é amor, não esqueça disso!
Gifs de Coração
Bem, você deve estar querendo saber o que vem a ser Hepatite B. Então, é uma inflamação o fígado  causada por um vírus, transmitida por sangue ou secreções do corpo. Tem também a Tuberculose, uma infecção que geralmente afeta os pulmões e podem atingir outras partes do corpo. O chamado Bacilo de Koch, transmitida por gotículas de secreções respiratórias espalhadas no ar. A doença é mais comum em áreas de higiene mais precária e em locais de confinamento, como presídios e asilos para idosos. A vacina protege contra as formas graves da doença.

Primeiro mês
Vacinação contra a Hepatite B

Segundo mês
A criança toma a primeira dose da vacina tetravalente (DTP HIB), contra a difteria, tétano, coqueluche, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus Influenzae tipo b.
Toma também a primeira dose da vacina contra a poliomielite ou paralisia infantil (VOP, em gotinhas) e da vacina contra o rotavírus (VORH, em gotinhas), um vírus que causa diarreias severas,  toma a  primeira dosdifteria, t´tano,e da vacina pneumocócica 10-valente, contra dez tipos da bactéria Streptococcus pneumonia, causadora de diversas infecções, principalmente da meningite e a pneumonia.
 Essa vacina também foi incluída recentemente no calendário gratuito de vacinação. 
Não acaba por aí, tem também  vacina contra difteria  uma infecção bacteriana que afeta principalmente a garganta, e suas complicações podem levar a problemas respiratórios, danos ao coração e ao sistema nervoso e, em casos mais extremos, até a morte. 
A vacina do tétano,  causado por uma bactéria que entra no corpo através de ferimentos. Produz uma toxina que provoca enrijecimento muscular geral, causando dificuldade na deglutição e na respiração, podendo ser fatal.
Não acaba por aí, tem a vacina contra  a coqueluche, uma doença do aparelho respiratório, conhecida também como tosse comprida. É especialmente grave em bebês.
 Não esqueça da poliomielite  que ataca o tecido nervoso do cerébro e da medula espinhal e pode levar à paralisia, geralmente dos membros inferiores. Ela é transmitida através de fezes ou secreções de uma pessoa infectada, e se espalha em lugares onde a higiene é inadequada. Atualmente, a pólio está erradicada no Brasil, mas a vacina continua sendo necessária.

Três meses
No calendário oficial do governo, foi incluída aos 3 meses a vacinação contra o meningococo C, uma das principais bactérias causadoras de meningite.


Quarto mês
A partir dos 4 meses, o bebê recebe a segunda dose das seguintes vacinas: tetravalente (DTP Hib), contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b), pólio (VOP) e rotavírus (VORH).al.

Aos 4 meses, pelo calendário oficial do governo, é aplicada também a segunda dose da pneumocócica conjugada 10-valente.

Quinto mês
Com 5 meses, é aplicada a segunda dose da vacina meningocócica C conjugada.

Sexto mês
Aos 6 meses, completa-se a série de 3 doses das vacinas iniciadas aos 2 meses: tetravalente (DTP Hib), contra difteria, tétano, coqueluche e hemófilos tipo B, mais pólio (VOP). Também já é o momento da terceira dose da vacina contra a hepatite B.
O bebê também recebe a terceira dose da vacina pneumocócica conjugada 10-valente, pelo calendário do PNI.

Nono mês
Dose única da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco (região Norte, Centro-Oeste, Estado do Maranhão, partes de Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Essa vacina  não deve  ser administrada a gestantes nem a pessoas alérgicas a ovo. O melhor caminho é sempre conversar com um médico para esclarecer se seu filho e sua família precisam ou não ser imunizados.
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, transmitida por mosquitos contaminados. No Brasil, sua forma urbana foi erradicada, mas a silvestre ainda persiste. Entre os principais sintomas da doença estão febre, dor de cabeça e no corpo, náusea, pele e olhos amarelados (icterícia) e hemorragias.


Um ano de idade

Aos 12 meses, os bebês são imunizados contra a rubéola, o sarampo e a caxumba com uma dose da vacina tríplice viral (SRC)e recebem a dose de reforço da vacina meningocócica C conjugada. 
Os que não tomaram a vacina contra o meningococo C durante o primeiro ano de vida recebem uma dose a partir de 12 meses. Na rede pública essa vacina está disponível para os menores de 2 anos.
A rubéola não costuma ser uma doença grave, mas sua forma congênita, transmitida para um bebê durante a gestação, pode ser bem mais séria, causando surdez, cegueira, problemas cardíacos e até danos cerebrais. Já o sarampo é altamente contagioso. No Brasil sua incidência caiu drasticamente devido ao sucesso da imunização, mas as pessoas podem pegar a doença fora do país e transmitir para quem não tiver sido vacinado. Seus principais sintomas são primeiramente prostração, febre, tosse, nariz escorrendo e dor nos olhos, seguidos pelo aparecimento de manchas na pele. As complicações são relativamente comuns, porque o sistema imunológico da criança fica muito fragilizado, e incluem pneumonia e infecções de ouvido. Em casos bem mais raros, as complicações podem afetar o sistema nervoso, causando, por exemplo, meningite ou encefalite.
A caxumba é caracterizada por febre e inchaço na região das glândulas parótidas, que ficam à frente e embaixo das orelhas. Entre as complicações mais graves que pode provocar estão surdez, encefalite e, nos meninos, inflamação dos testículos, o que pode levar a problemas de fertilidade.

Um ano e três meses
A partir dessa idade, as crianças recebem as chamadas doses de reforço da DTP (difteria, tétano e coqueluche), da poliomielite e da pneumocócica.

.Calendário básico de vacinação conta com mais duas vacinas
















Quatro a seis anos
Uma segunda dose de reforço da vacina tríplice bacteriana (DTP)  contra difteria, tétano e coqueluche é dada às crianças com mais de 4 anos, assim como uma dose de reforço da  tríplice viral (SRC)  contra sarampo, rubéola e caxumba.



Não esqueça, vacina é coisa séria, cuide do seu filho, só depende de você!


        hehehehehehehehehe!


Até breve!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Perigos do uso da internet sem supervisão e orientação dos pais

Quando o assunto é internet, muitos pais não sabem o que fazer. Alguns acham que os filhos estão superseguros quando estão usando o computador em casa. O que é um equívoco: a internet também pode ser uma ferramenta muito perigosa.
Os usuários encontram tanto conteúdos bons e educativos, quanto ruins. Além disto, muitos se expõem na rede de forma totalmente inadequada. É muito importante que os pais tenham o controle dos sites que são utilizados pelos filhos para, assim, evitarem situações de riscos.
"O computador assumiu hoje o papel central nos lares, é uma ferramenta essencial para muitas atividades familiares e pessoais. Cada vez mais os computadores familiares dão lugar a computadores pessoais, por isso, é necessário mais esclarecimento de como as mídias sociais podem ser bem utilizadas sem colocar em risco a segurança dos membros da família", afirma Rosângela Melatto, gerente da Intel da área de responsabilidade social para América Latina. Tanto que a empresa lançou seu primeiro projeto dedicado exclusivamente à família, o "Sua Privacidade Online", que disponibiliza por meio do facebook e do twitter informações e dicas de especialistas para a família participar dos canais digitais de forma segura e saudável.
Confira alguns pontos que devem ser considerados:
As redes sociais, conhecidas como sites de relacionamento, são locais destinados a encontros virtuais, para troca de informações pessoais, fotos e mensagens. Neles, as pessoas também podem criar grupos de discussão, buscar novos amigos e trocar conhecimentos. Embora as redes sociais sejam, na maioria das vezes, usadas para a diversão, explique aos seus filhos que estes "locais" online também têm sido utilizados como facilitadores para práticas de diversos comportamentos errados e crimes, entre eles:
Crimes contra honra (bullying): crianças e jovens têm utilizados sites de relacionamento para se manifestarem de forma negativa, criando ou participando de comunidades inadequadas, ofendendo ou, até mesmo incriminando, seus amigos, conhecidos e professores.
Drogas: muitas pessoas mal intencionadas e até mesmo criminosas se aproveitam destas comunidades para comprarem e venderem drogas.
Pedofilia: os pedófilos estão usando este meio virtual para atrair a confiança de suas vítimas. Para praticar o crime com mais facilidade, eles se apresentam às crianças como se fossem um amigo da mesma idade, com gostos em comum.
O que fazer para proteger o seu filho:
• Coloque o computador em um ponto comum de passagem, onde o monitor esteja facilmente visível. Ele nunca deve ser colocado no quarto das crianças.
• Faça um acordo com seus filhos sobre o uso da internet para estabelecer regras e horários de uso.
• Use ferramentas de controle parental.
• Mostre interesse nas atividades das crianças na internet. Pergunte o que elas estão fazendo, peça para ver as fotos etc.
• O professor especialista sobre sociedade em rede, Augusto Franco, aconselha os pais a também participarem das redes sociais: "assim como você precisa saber quem são os amigos dos seus filhos e os lugares que eles estão frequentando, é preciso descobrir onde eles estão navegando, o que publicam na internet, com quem coversam..."
Dê exemplo: cuidando de todo o conteúdo que é consumido nos meios de comunicação por toda a família (televisão, rádio, internet, revistas, livros, etc.) Não assista, por exemplo, um filme com cenas inadequadas para menores de idade quando o seu filho estiver por perto.
• Oriente seus filhos a oferecer o mínimo de informações pessoais nos seus perfis nas mídias sociais. Peça para ele não disponibilizar telefones, endereço, nome da escola etc.
• Explique para o seu filho que ele não pode compartilhar a sua senha.
• Peça para que aceite como "amigo" apenas pessoas que ele realmente conheça.
• Oriente o seu filho a não colocar fotos inadequadas. As imagens e os vídeos, uma vez publicados, são muito difíceis, se não, impossíveis de serem deletados.
• Conte para as crianças que as pessoas nem sempre são o que dizem ser. Oriente o seu filho a nunca aceitar a se encontrar pessoalmente com uma pessoa que conheceu pela internet.
• Diga a criança que ao receber e-mails de pessoas, arquivos ou fotos estranhas o correto é enviar direto para a lata de lixo.
Cuidado: fique de olho se alguém enviar para seu filho mensagem ou imagens obscenas, imorais ou indecentes. Recomenda - se que comunique estes acontecimentos aos para o órgão responsável pela proteção das crianças ou para a esquadra da Polícia de Segurança Pública mais próxima de sua casa.
• Quando estiver com algum problema ou sentindo algo, oriente seu filho a lhe procurar, mostrando que você é o melhor amigo dele. "Seu filho precisa saber o que você pensa sobre os perigos da internet. Então, converse com ele e não simplesmente o critique", aconselha o médico hebiatra Mauricio de Souza Lima.
O que fazer em caso de incidente digital?
• Os pais devem procurar a Delegacia de Policia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência de qualquer crime digital.
• Guarde as imagens da tela (print-screen) do eventual crime ocorrido. Dependendo da situação, o juiz poderá solicitar que seja feita um pericia no equipamento.
• Procure um advogado para lhe orientar sobre o que pode ser feito judicialmente.


Até Breve!

Porque meu bebê chora tanto?

Todo bebê chora. Bebês completamente saudáveis são capazes de chorar entre uma e três horas por dia mesmo sem ter nenhum motivo. É uma forma de comunicação. Afinal eles precisam avisar que estão com fome, ou sede, calor, sujinhos, com dor de ouvido, dor de barriga , ou mesmo  pra pedir um simples colinho.
À medida que vão crescendo, os bebês aprendem outros meios de se comunicar conosco. Aperfeiçoam o contato visual, fazem barulhinhos e até sorriem. Com o tempo você vai saber identificar todos eles.
Mas agora vou falar de alguns motivos desses chorinhos ok!

Tô com fomeeeeeee

A fome é o motivo mais comum para um recém-nascido chorar. Quanto mais novo for o bebê, maior é a probabilidade de ele estar chorando de fome. O recém-nascido tem o estômago pequeno e não aguenta uma quantidade muito grande de leite, por isso é importante dar de mamar de 3 em 3 horas, ou quando ele sente fome.

Fiz cocôôôôô

Depois vem o chorinho da fralda suja. Tem bebês que não estão nem aí pra isso (estranho não?) por incrível que pareça alguns adoram aquele calorzinho do cocô . Mas, o ideal é trocar a fralda evitando assim assaduras e outros probleminhas.

Tô com soninhooooo

E o choro do soninho? Seria ótimo se os bebês simplesmente fechassem os olhos e dormissem sempre que estivessem cansados não é mesmo,mas muitas vezes eles não conseguem fazer isso. Quanto mais cansados ficam, mais agitados ficam e aí mais difícil dormir.
 Comece cedo a prestar atenção nos sinais de soninho: eles esfregam as orelhinhas, os olhos,aparecem as olheiras, olhar caído e irritabilidade.

Socorro! Estou com dor de barriga

Como o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo, ele pode chorar de cólica, devido a gases ou porque está com dificuldades de fazer cocô.
Em alguns casos, o bebê chora porque sofre de refluxo. Isso acontece porque o leite fica voltando mais do que o normal e provoca dor e desconforto.
Normalmente os pais conseguem distinguir a causa da dor quando se trata de dor de barriga. O bebê fica vermelho, ou chora logo depois de mamar.
Neste caso você pode fazer uma massagem, colocar bolsa de água quente na barriguinha do bebê, fazer movimentos circulares ou dar alguma coisa para ele sugar (o seio de preferência) pois o movimento de sucção relaxa e alivia a dor.Outra coisa, nunca coloque o seu bebê para dormir antes de fazer ele arrotar. Depois disso coloque-o na cama deitado de lado. Caso ele regurgite não terá problema de se afogar.
Preciso de um colinho

Há bebês que precisam de mais colo para se sentir seguros. Crianças um pouco mais velhas já se acalmam só de ver você no quarto ou ouvir sua voz, mas os pequenininhos precisam do contato físico. Se seu filho está alimentado, de fralda trocada, e continua chorando, pode ser que só esteja querendo colo mesmo.
Mas,se seu filho for da turma do colinho, você pode usar outras estratégias, como o canguru ou o sling (uma espécie de rede), que mantêm o bebê perto de você mas liberam suas mãos para fazer outras coisas.
Quero meu berçoooooo

Recém-nascidos também estranham ficar "soltos" num espaço muito grande. Você pode ter mais sucesso se deixá-lo enrolado numa manta leve. ou colocá-lo num local mais aconchegante como o berço,  moisés ou o carrinho.

Ai que frioooooo

Certos recém-nascidos detestam ficar pelados para a troca ou para o banho. Não estão acostumados a sentir o contato do ar com a pele e preferem ficar de roupa. Se seu bebê for um desses, você logo vai aprender a trocar a fralda em velocidade recorde, para acabar com as reclamações.

Ai que calorrrrrrrr

Por outro lado, tome cuidado para não exagerar nas roupas, senão a criança vai ficar com calor. Um bom jeito de verificar a temperatura do bebê é sentir a barriga dele. Se ela estiver quente e suando, tire um pouco de roupa. Se ela estiver fria, agasalhe-o mais. Não vá pelas mãos e pelos pés, porque eles tendem a ficar mais frios que o resto do corpo.

Aiiiiiiii tem uma coisinha me incomodando

Bebês pequenininhos podem ficar incomodados fácil, com um elástico muito apertado da roupa, uma dobra na fralda ou um fio de cabelo seu que se enrolou no dedo do pé ou da mão, pode ser até aquelas faixas lindinha que as mamães adoram colocar na cabecinha pra deixar a menina mais lindinha do que já é.( e muitas vezes incomodam bastante).
Dê uma boa inspecionada no bebê para ver se não tem nada incomodando. Troque a posição dele, tire a meia, olhe dentro da fralda, veja se não há uma etiqueta ou algo áspero na roupinha.

Meu dentinho tá nascendo... snif snif

Os primeiros dentinhos costumam surgir entre os 4 e os 7 meses, mas podem chegar bem antes ou bem depois e que incomoda bastante alguns bebês.
Se seu filho está chorando mais do que o normal, experimente sentir a gengiva dele com seus dedos. Você pode se surpreender. As gengivas estarão bem inchadas,e avermelhadas.

Vocês podem diminuir os estímulos por favor!

Pais de bebês maiorzinhos conhecem bem essa situação: o bebê tem um ataque de riso e emenda com um ataque de choro! Os estímulos do mundo às vezes são demais para os bebês.
Um dia cheio de visitas e atividades pode deixar qualquer um  muito excitado, e com  dificuldade para "desligar". Agora imaginem um bebê. O excesso de estímulo, luzes, barulho, passar de colo em colo pode deixar o recém-nascido inquieto. O bebê fica difícil no fim do dia, ou quando a casa está cheia. Talvez o bebê esteja só dizendo: "Chegaaaa". (e não é pra menos...).
 Experimente levá-lo para um lugar calmo, reduzindo o nível de estímulo. Pode ser que ele ainda chore mais um pouco, mas depois finalmente se tranquilize e durma.

Já outros... preciso de mais estímulo!

Há aqueles também que não gostam de silêncio. Ficam mais calmos em meio a muita gente, observando a movimentação. Também não gostam de escuro. Então experimente ligar uma música no quarto do bebê, ou levá-lo para um passeio no carrinho, e estacionar num lugar onde ele possa ver as pessoas.
Para esses bebês, o sling ou canguru é uma boa saída, pois a criança fica exposta ao seu movimento e aos barulhos que cercam você.

Hoje não estou me sentindo muito bem!

Quem de nós já não teve um dia assim? Então,se nada deu certo, é inevitável começar a pensar que talvez o bebê esteja com alguma dor. Quando o bebê está com dor, ele chora num tom diferente do choro normal, pode ser um choro mais desesperado, ou mais gritado. Neste caso procure o médico. Nada de receitinhas caseira.

Nem sei porque to chorando...

Existem crianças que simplesmente choram muito (assim como há as que dormem muito, falam muito, se movimentam muito).Também é questão de temperamento.
Um bebê que passa o tempo todo chorando não está se prejudicando, mas com certeza está deixando a família inteira desesperada (e os vizinhos também).
Bem, se seu filho com todas essa dicas ainda  continua infeliz, mesmo com todos os esforços para entender o porquê do choro, não ignore-o, afinal ele é um bebê, precisa de todos os cuidados médicos além dos seus.
Quem disse que criar filhos é fácil? Eles são fofos, mas dão um trabalho danado não é mesmo? Mas vale a pena, afinal são umas gracinhas e dependem muito de nós para que possam se desenvolver  saudáveis, alegres e a todo vapor!


Boa sorte nessa jornada!
Até breve!