Orientadora Educacional - Psicopedagoga

O dia a dia de zero a cinco

Este espaço foi criado para pais , mães e todos os profissionais que tenham interesse em refletir sobre desenvolvimento infantil de crianças de zero a cinco anos.


Meu propósito é trazer temas interessantes como dificuldades de aprendizagens, a importância do pensamento e linguagem na infância, organização, currículo e funcionamento de creches e centros de educação infantil, cuidar e educar, organização do espaço e tempo na infância,limites, brincadeiras, teatro, música, informática, inclusão, literatura, relações entre pais, mães, professores e escola, entre outros.


Entrem, deixem suas dúvidas, críticas, sugestões e comentários.


Sejam bem-vindos!


Um abraço!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Discalculia


A discalculia infantil ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neuronais, ou seja, na rede por onde passam os impulsos nervosos. É uma má formação neurológica que provoca transtornos na aprendizagem de tudo o que se relaciona a números: como fazer operações matemáticas, fazer classificações, entender conceitos, sequenciação numérica e aplicação da matemática no dia a dia .
Acredita-se que a causa dessa má formação seja genética,        neurobiológica ou epidemiológica.
A  discalculia é semelhante  a dislexia  que vem a ser uma         dificuldade com o aprendizado da leitura e da escrita.
Imagine uma criança que apresenta dificuldades na leitura e interpretação de texto, consequentemente terá dificuldades para ler e interpretar enunciados que envolvam  soluções numéricas, certo?
A discalculia infantil ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neuronais por onde passam os impulsos nervosos. A falha de quem sofre de discalculia está na conexão desses neurônios localizados na parte superior do cérebro, área responsável pelo reconhecimento dos símbolos.


Normalmente  uma criança com discalculia apresenta dificuldades na tabuada, em ordenar os números, posicionar a folha de papel, dificuldade em somar, subtrair, multiplicar e dividir, memorizar cálculos e fórmulas, distinguir símbolos matemáticos, compreender  os termos utilizados como igual, diferente, conceitos específicos, enumerar, nomear e comparar, lateralidade, senso de direção, medida, distância, fórmulas e regras de jogos.



É importante que  a criança seja tratada a tempo porque o distúrbio compromete seu desenvolvimento social e emocional, deixando-a  insegura e com  medo de enfrentar novas experiências por acreditar que não é capaz.
Dessa forma a criança  pode vir a adotar comportamentos inadequados tornando-se hostil, agressiva, apática ou desinteressada e com  baixa auto-estima.  
O psicopedagogo é o  profissional indicado para avaliar e acompanhar a criança nesse momento.


Geralmente iniciam a terapia visando melhorar a imagem que a criança tem de si mesma, valorizando as atividades nas quais ela se sai bem. O próximo passo é descobrir como é o seu próprio processo de aprendizagem. Às vezes, ela tem um modo de raciocinar que não é o padrão, estabelecendo uma lógica  própria que foge ao usual.
Na escola é importante que os professores desenvolvam atividades específicas sem isolá-lo da turma. Não interrompe-la quando ela estiver fazendo uma pergunta, como se estivesse tentando adivinhar o que ela quer dizer, isso só fará com que ela se sinta pior evitar corrigi-la ou ignorá-la na frente da turma.
Por isso, ter paciência, compreender a dificuldade e respeitar a criança é muito importante.

Evite críticas e punições!




Uma ótima leitura a todos!


Até breve!

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