Este espaço foi criado para pais , mães e todos os profissionais que tenham interesse em refletir sobre desenvolvimento infantil de crianças de zero a cinco anos.
Meu propósito é trazer temas interessantes como dificuldades de aprendizagens, a importância do pensamento e linguagem na infância, organização, currículo e funcionamento de creches e centros de educação infantil, cuidar e educar, organização do espaço e tempo na infância,limites, brincadeiras, teatro, música, informática, inclusão, literatura, relações entre pais, mães, professores e escola, entre outros.
Entrem, deixem suas dúvidas, críticas, sugestões e comentários.
A criança está bem menos auto centrada do que há um ano atrás, mas ainda não consegue dividir bem seus brinquedos e pode em algumas situações expressas sua vontade de brincar com outra criança atirando brinquedos nela. Não é a melhor forma de convidar alguém para brincar, não é mesmo? Mas você deve ficar atenta, até porque muitas vezes ele mesmo vai pedir sua ajuda para resolver determinados conflitos. Neste caso aproveite a chance para ensinar a criança a dividir ou a negociar.
Nesta fase já está mais fácil compreender o que a criança fala. As frases são maiores, o vocabulário é mais extenso, cerca de 300 a 1000 palavras.
A criança é capaz de fazer suas próprias perguntas de forma mais clara e de responder também. Usam o plural e conjugam verbos.
Mesmo crianças que já não usam mais fraldas podem ter ainda "acidentes" de vez em quando, especial- mente durante a noite, por mais alguns meses ou até anos . Essa fase tende a ser mais difícil para os meninos do que para as meninas. Até os 6 anos de idade é considerado normal, após isso já se pode falar em enurese noturna.
Nessa fase também a criança pode criar alguns amigos que só ele vê, são os chamados amigos imaginários. Não se espante se ele pedir pra você colocar mais um prato à mesa para o seu amigo.
Fique tranquila,essas criaturas do mundo da fantasia de forma nenhuma indicam que seu filho está se sentindo solitário ou tem algum problema. Esse tipo de amigo pode ser um ser humano ou um animal e geralmente tem nome e personalidade. Mistura de confidente, parceiro de brincadeiras, protetor e ou bode expiatório. Ele ajuda a criança a praticar como se constrói um relacionamento e permite que ela esteja no controle, algo muito diferente de sua rotina diária. Observar como seu filho interage com esse amigo pode ser fonte de boas informações sobre o que lhe causa medo ou nervoso. Para aprimorar o desenvolvimento motor, a melhor coisa que você deve
fazer é comprar uma bola!
Isso mesmo, uma bola, um brinquedo barato que pode ser usado por meninas e meninos mas de grande utilidade para o desenvolvimento viso-motor (mão-olho), importante para o desenvolvimento de quase tudo, desde pegar um lápis até andar de bicicleta.
Nessa fase você vai precisar de muita paciência e bom humor, pois as perguntas não terminam nunca muito menos a energia.
É importante para os pais e para os educadores saber algumas caracteristicas do desenvolvimento infantil para que possam acompanhar e estimular a criança no dia a dia .
Vejamos a seguir:
Entre 1 e 2 anos reconhece o próprio nome quando é chamado, anda sem apoio e quando os músculos das pernas estiverem fortalecidos vai adorar correr, subir nos móveis, sofás em escadas e ficará na ponta dos pés sem apoio.
Procure reservar um tempinho todos os dias para que a criança realmente possa brincar fora de casa (ou do apartamento), em atividades ao ar livre que envolvam esforço físico. A movimentação do corpo ajuda a criar força e a melhorar a coordenação motora.
Essa coordenação também é essencial para os cuidados com a higiene, como a escovação dos dentes e a lavagem das mãos . Por mais molhação que aqueles poucos minutinhos no banheiro causem, tente se conter e deixar que a criança pratique um pouco, já que estes momentos são importantes marcos de independência. Faça o mesmo na hora das refeições. Deixe-o utilizar o talher, mesmo que as mãozinhas vá junto nessa hora ok? Ele estará experimentando texturas, desenvolvendo coordenaçao motora, tato e olfato.
Com os movimentos repetitivos de apreensão, folheia livros e revistas (mesmo de cabeça para baixo)
e mostra senso de humor. Aproveite o momento para criar o hábito da leitura, lendo uma estória para ele .
Nessa fase a criança ainda não compreende regras, mas se leva uma bronca cai no choro.
Quando se vê o centro das atenções sorri e quando está bravo pode atirar objetos ou brinquedos. É também a fase em que para resolver alguma situação de conflito com um amiguinho ele recorre a "mordida", uma vez que ele ainda se encontra na fase egocêntrica e não possui recursos de linguagem suficientes para argumentar. Nesse momento, mostre a a ele que essa aitude não é correta, seja firme , fale que não é certo morder os outros e não esqueça de socorrer o amiguinho!
Como sua linguagem está em desenvolvimento, ainda usa de recursos gestuais para mostrar objetos, ou quando quer alguma coisa. Já reconhece algumas partes do corpo.
Com 18 meses aproximadamente começa a formar frases com uma palavra só, como: “nenê-papá, nenê-naná”, mas até o término do ano constrói frases de até três palavras como: “quer ver tevê” e também começa a perguntar: " oque é isso?"
No segundo ano, talvez você tenha notado uma certa preferência por uma mão ou outra, mas é daqui para a frente que o uso de uma delas será mais contínuo e ficará mais fácil de saber se seu filho é destro ou canhoto.
Na dúvida, você pode segurar um brinquedo a uma certa distância e observar qual das mãozinhas ele usará para pegá-lo. Outro truque é reparar com qual delas ele segura a colher para comer. A mão dominante geralmente é mais forte e hábil.
Uma minoria de crianças permanece ambidestra, ou seja, utiliza ambas as mãos igualmente, até um pouco mais tarde. Há ainda as que usam a mão dominante para se alimentar e escrever, porém a outra para jogar ou chutar uma bola.
Essa é uma herança basicamente genética. Somente 10% das pessoas são canhotas, mas, se pai e mãe forem, a chance de o filho ser também aumenta para de 50%.
O importante é não tentar mudar a preferência nata da criança, o que pode causar muita frustração e aborrecimentos, além de problemas futuros na escola.
Considero importante lembrar aos pais que usar a linguagem correta é fundamental em todos os momentos que estão com a criança. Estimule também através de músicas, independente do estilo, rimas e brincadeiras cantadas.
Tão importante quanto transmitir afeto é ensinar limites aos pequenos. A tarefa de dizer não inicia-se desde o nascimento. A importância do "não" e do estabelecimento de limites é fator organizador na formação da personalidade de todo ser humano.
Desde um ano de idade aproximadamente a criança precisa aprender a ouvir a palavra "não" e o os pais
a pronunciá-la.
Toda criança passa pela "fase do negativismo", na qual fala quase compulsivamente a palavra "não", testando sua força diante da autoridade do adulto, seja ele pai, mãe ou responsável. Com esse comportamento ela vai experimentando até onde ela pode chegar e até onde os pais permitem que ela vá.
Crianças precisam de regras claras, objetivas e coerentes colocadas com segurança e na hora certa.
Isso vale para os bebês também! Os bebês precisam de uma rotina bem estruturada , com horários pré estabelecidos para comer, dormir e passear. Mas, seja flexível e use o bom senso ok!
Nessa fase o bebê não adiquiriu ainda a noção de linguagem, então o que fazer quando algo não está deacordo? Fale com o bebê sempre associando a palavra a uma expressão facial e use e abuse da intonação de voz,o que é muito importante.
Já pequeninho ele vai percebendo que seu comportamento as vezes deixa a desejar. Quando for repreendê-lo use frases curtas, como por exemplo: não mexa aí, vai fazer dodoí, enfim, use uma linguagem curta e de fácil compreensão. Mas, não desista se você tiver que fazer isso centenas de vezes por dia, isso é normal. Os pequenos ainda não tem o conceito do que é bom ou ruim. Se ele persistir retire-o do lugar, desvie sua atenção para outra atividade. O estabelecimento de limites não é tarefa fácil, mas muito mais complicado é mantê-los.
Quem nunca viveu ou presenciou aquela criança dentro de um shopping ou num supermercado, se jogar no chão, chorando, esperneando... isso quando não saem correndo e os pais ficam sem graça ,sem saber o que e como fazer, não é mesmo?
Mas para entender melhor esse comportamento é fundamental conhecer quais os recursos mentais da criança em cada faixa etária.
Por exemplo: antes dos 4 ou 5 anos é quase impossível esperar que uma criança compreenda e aceite as regras de um jogo. Ela vai querer jogar e ganhar toda vez. Obrigá-la a aceitar regras antes do tempo seria um limite absurdo. Porém, a partir dos 6 anos a criança já terá adquirido a capacidade para aceitar as regras e a respeitar a vez dos amiguinhos.
Muitas vezes nos parece fácil falar de limites; educadores e psicólogos enumeram uma série de regras e "porquês" do que se deve ou não fazer com uma criança para transmitir-lhe os tais "limites". Mas por que na prática isso se torna uma tarefa tão difícil? Por que os pais tantas vezes se vêem esgotados em repreender os filhos e na maioria das vezes não obtêm resultado? Eu diria que educar não é tarefa fácil, não tem receita pronta, nem os filhos vem com manual de instrução.
Mas, uma dica importante é estar sempre por perto, mostrando com exemplos e atitudes o que é certo ou errado, permitindo que a criança vá construindo um comportamento mais maduro. Uma das maneiras que a criança encontra para pedir limites é testando os pais. E o que se percebe muito nessa relação é a inversão de papéis.
. Desde muito cedo a criança percebe a dinâmica dos pais, quem ele pode manipular com mais facilidade, seja através de um choro, ou até mesmo através de uma "gracinha" na hora errada e os pais sem se dar conta acham engraçadinho.
Pois é, não é fácil estar atento a essas pequenas armadilhas, muitas vezes engraçadas não é mesmo?
Os pais precisam ter consciência do seu papel como "autoridade" nessa relação, para que não haja conseqüências negativas no desenvolvimento do seu filho. Essas conseqüências se farão visíveis no convívio em grupo, com os amiguinhos, na escola ou mesmo na hora de um jogo.
Impor limites ajuda a criança a tolerar frustrações e adiar sua satisfação. É muito importante para a vida que ela aprenda a esperar sua vez, respeitar e compartilhar.
Vejamos como lidar com limites com crianças na faixa etária de 2 a 3 anos:
*Acessos de cólera ou mau humor são frequentes nessa idade; a criança ainda não está socializada. O que fazer? Ignorar é a melhor maneira de eliminar o problema. Quanto menos você falar e tentar convencê-la melhor e mais rápido o efeito.
Também não espere que ela se acalme escutando a voz da razão e a ponderação, afinal ela está com muita raiva e ainda não consegue dominá-la. Muito menos tenha você também um acesso de cólera por causa do acesso de cólera da criança. Não esqueça: Você é um adulto! Não aja como se tivesse a mesma idade de seu filho ok!
* Dê-lhe direito ao "piti", mas explique que não vai assistir a cena. Leve-a a um local tranqüilo e fale com calma, sem gritar, mas com firmeza, que essa não é a melhor forma de se conseguir o que deseja, e que você vai esperar que ela fique calma para depois conversarem, e retire-se. Se ela ainda assim continuar gritando e fazendo escândalo , seja forte! Sem platéia ele desiste, pode acreditar.
* E se ela tentar agredi-lo fisicamente, chutar ou jogar coisas?
- simplesmente impeça-a, segurando-a com firmeza, sem machucá-la e, muito menos, sem fazer o mesmo com ela. Já ouvi muitos depoimentos de pais que diziam: meu filho me mordeu, então mordi-o também, assim ele aprendeu que morder dói. O que esse pai deveria fazer? Mostrar ao filho que existem outras formas de demonstrar os sentimentos, sendo objetivo e sem sermões. Breve e direto!
Diga simplesmente que não gostou do seu comportamento e que está muito triste. Deixe-o sozinho até que passe o “piti”,(o que pode demorar... resista!) e ensine-o desde cedo a assumir seus erros e pedir desculpas.
Agora vamos lá, 5 atitudes dos pais que prejudicam a colocação de limites nos filhos:
1- Estender as explicações em vez de dar ordens claras e diretas;
2- Não colocar firmeza na voz nem mudar a expressão no momento de repreender a criança, transmitindo a ela uma mensagem dúbia;
3- Deixar o filho descumprir uma regra para não ter que repetir a mesma ordem;
4- Criar normas diferentes para as crianças da casa;
5- Usar violência física ou verbal. Em termos de disciplina, os melhores resultados surgem do diálogo e de sanções relacionadas à regra quebrada.
A timidez é uma característica pessoal que deve ser compreendida, aceita e respeitada por todos. A orientação aos pais e educadores é importante para que a criança se sinta melhor consigo própria e no convívio em grupo.
A timidez é uma característica da personalidade, não é uma doença nem um desvio de comportamento. A criança tímida apresenta dificuldades em lidar com situações sociais em que tenha de interagir com um grupo de pessoas, ou até mesmo com uma única pessoa.
O sofrimento emocional é tão grande que pode haver uma série de alterações orgânicas como: aceleração do batimento cardíaco, sudorese excessiva nas axilas ou nas mãos, ou ainda não conseguir olhar nos olhos do outro.
A timidez é normal entre 1 e 3 anos de idade.
Há duas razões principais para explicar a timidez e o excesso de vergonha nessa fase. Uma é o temperamento de cada pessoa, outro é o fator genético, segundo especialistas. A criança tímida não consegue lidar com uma uma simples
Seu filho sempre foi mais quietinho, envergonhado, apegado às pessoas que mais conhecia? Então provavelmente ele é tímido por natureza, e precisa de um pouco mais de tempo para se acostumar a situações novas como conversar com outras pessoas,
brincar em grupo, ou compartilhar momentos agradáveis com amigos e familiares.
A intervenção da família só deve ocorrer quando essa característica começar a atrapalhar a vida da criança, ou seja, quando ela permanecer isolada, sem amigos, com medo de se expor na escola ou em reuniões sociais.
A criança tímida tem muito medo de errar, isso pode ser consequencia de pais muito exigentes e perfeccionistas na educação.
Em alguns casos a timidez ocorre somente na presença de adultos, o que demonstra que a criança se sente “vulnerável” diante de pessoas mais velhas. Nestes casos é importante observar como as relações familiares se estabelecem, para poder identificar quais as atitudes dos pais, familiares ou educadores que estão a intimidando-a e consequentemente, fazendo com que ela se retraia ainda mais.
Bem, é importante o contato com outras crianças, de preferência da mesma faixa etária, seja em creches, aulas de natação, música, balé , futebol, enfim, algo que ela goste ou demonstre interesse.
Quando chegar a hora de ir à escola, ajude-a a superar as dificuldades iniciais, mantendo-se ao lado dela, de mãos dadas. Apresente-lhe os educadores , os quais por sua vez deverão apresentar alguns coleguinhas e deixá-lo à vontade e sinta-se à vontade para aproximar-se quando quiser .
Aqui vão algumas dicas para você ajudar seu filho:
*Procure não rotulá-lo, chamando-o de "tímido" ou envergonhado, principalmente na frente de outras pessoas,
*Se você e seu filho estão numa festa, comece brincando junto com ele e aos poucos vá se afastando,
*Não faça pouco dos sentimentos dele, mostre que você entende que ele esteja desconfortável naquela situação,
*Elogie e incentive sempre que ele se esforçar para brincar com um amigo, numa festinha por exemplo, e para ficar melhor ainda, chegue cedo, quando ainda são não tem muitos convidados presentes,
*Não force a criança a participar de teatrinhos da escola, ou alguma apresentação em público, e por favor esforce-se para não dar na vista que você está decepcionado ok, procure colocar-se no lugar dele, imagine se fosse você ali com aquele monte de gente estranha olhando pra você...
*Não espere que seu filho seja a criança mais popular da escola e não faça comparações com as outras crianças,
*Estimule a criança convidar os amiguinhos para irem a sua casa para brincar,
*Não digam, na frente da família ou dos coleguinhas da escolinha que a criança é introvertida, tímida, ou que tem dificuldades em relacionar-se, pois isso só irá agravar a situação e fazer com que ela se retraia ainda mais.
*Nunca exija que ela dê beijos ou abraços em outras pessoas, principalmente naquelas que ela nunca viu. Entretanto, explique-lhe que as pessoas gostam de serem cumprimentadas com um “olá", e que cumprimentar, dizer “por favor” e “obrigada”, não são negociáveis, são atitudes educadas e que devem existir sempre,
*Ensine a criança a ser autônoma nas coisas que lhe são possíveis, tais como alimentar-se sozinha, vestir-se, calçar os sapatos, escovar os dentes, etc.
Dicas para os educadores:
*Convide-a a criança a participar das tarefas na sala de aula, como distribuir, recolher, lavar e guardar materiais, auxiliar os mais novos nas suas dificuldades, dar as mãos aos coleguinhas para subir/descer escadas, ir ao jardim, etc.
*Ajude-a a participar de atividades onde é necessário falar aos coleguinhas, como cantar, contar histórias, falar um verso, fazer teatro, etc.
*Não faça comparações entre as crianças,
*Fale com entusiasmo de brincadeiras em grupo e estimule todas as crianças a participarem,
*Apresente-lhe a possibilidade de realizar atividades interessantes com os coleguinhas e incentive-a a participar da horta, jardinagem, artes plásticas etc.
Esse bichinho do tamanho de um grãozinho de gergelim e seis perninhas dão o que fazer não é mesmo? Quem nunca recebeu da escola um comunicado na agenda dizendo que seu filho está com piolho?
Mas, que bichinho é esse?
Bem, o piolho é um pequeno inseto parasita que se instala na cabeça dos seres humanos. Ele sobrevive se alimentado de pequenas quantidades de sangue, e põe seus ovos nos fios de cabelo.
A fêmea do piolho bota até dez ovos por dia. Os ovos de piolho (denominados lêndeas) têm formato oval. Parecem ter a mesma cor do cabelo da "vítima" da infestação e a cor nesse caso vai do branco, amarelo até o marrom.
A ninfa (o piolho logo que sai do ovo) é pouco maior que a lêndea, e tende a ser clara. De 9 a 12 dias depois de nascer, o piolho é adulto e se acasala. A fêmea bota os ovos e o ciclo continua. Muitas pessoas pensam que os piolhos voam, não eles não voam. O piolho é como a formiga:só anda.Não voa nem pula! Mas passam de uma pessoa para outra quando as cabeças ficam bem juntinhas (como num abraço, ou quando duas pessoas dividem o mesmo travesseiro por exemplo.
Curiosidade: Um piolho adulto pode viver até 30 dias na cabeça de uma pessoa.
Uma boa notícia: se seu filho tem piolho, a família deve ter também, ou seja todo mundo vai entrar no pente fino!
OK pessoal, isso foi só para descontrair!
Vamos começar a batalha então passando um pente fino com o cabelo molhado e bastante condicionador. Deite a cabecinha do seu filho sobre uma toalha branca, uma boa iluminação , óculos ou lentes de aumento, é um método simples que detecta 90% das infestações do piolho. Não é uma tarefa fácil, eles são muito ágeis e fogem da luz!
Estudos já mostraram que o pente fino é o melhor instrumento para encontrar piolhos vivos. Você pode usar aquele pente fino tradicional, de plástico, mas o melhor é um de aço, que tem os dentes mais compridos, mais fácil de segurá-los.
Mas o problema não termina aqui, tem o ovos e as lêndeas minúsculas, ovais, em forma de gota, normalmente brancas ou amarelas, que ficam grudadas no fio do cabelo, perto do couro cabeludo. É mais fácil senti-las com os dedos do que vê-las a olho nú porque parecem grãos de areia. Você pode confundí-las com caspa, mas a diferencça é que a lêndea fica grudada com todas as suas forças no fio do cabelo.
Tá bom, chega de detalhes!
Você deve estar se perguntando: Mas como identificar se meu filho está com piolho?
*Coceira no couro cabeludo;
*Sensação de que alguma coisa está se mexendo no cabelo;
*Feridinhas causadas pela reação alérgica à picada do piolho;
*Carocinhos no pescoço;
*Irritabilidade;
*Dificuldade para dormir (os piolhos são mais ativos no escuro);
Para se reproduzir, o piolho bota o ovo (a lêndea) bem perto do couro cabeludo, uma região mais quente. Depois que o piolhinho nasce, a casca do ovo continua grudada ao cabelo, só que vazia, e, como o cabelo cresce, ela se afasta do couro cabeludo.
Você só pode afirmar com certeza que seu filho está com piolho se encontrar lêndeas viáveis (bem pertinho do couro cabeludo) ou piolhos vivos.
Então quando você receber um comunicado da escola dizendo que seu filho está com piolho, primeiro confirme a suspeita e depois consulte o pediatra para decidir o tratamento para eliminar o piolho.
Segundo a explicação do pediatra José Martins Filho no livro Lidando com Crianças, Conversando com os Pais, ela possibilita o movimento de sucção, um bom exercício para o desenvolvimento infantil, pois articula os músculos necessários à fala além de ser uma fonte de ralxamento
para o bebê. Contudo, o que observamos, é que, na maioria das vezes, a ansiedade, o nervosismo e a intranquilidade é da mãe, que está com dificuldade de lidar com o choro do bebê, e por isso utiliza-se de tudo que estiver ao seu alcance (em geral a chupeta) para que seu filho pare de chorar.
Muitos pais questionam seu uso, e na creche muitas vezes é proibida radicalmente. A verdade é que devemos usar o bom senso, pois a chupeta desempenha um importante papel no período de adaptação facilitando a “separação” entre a criança e os pais, além de ajudar no vínculo afetivo com os educadores. Mas, lembrando: não é papel do educador fazer a retirada da chupeta da criança. Seu trabalho é desenvolver um vínculo de confiança onde a chupeta será substituída pela segurança.
Outra questão importante é a higiene da chupeta na creche. Cada criança deve guardar sua chupeta em um recipiente fechado, junto com seus pertences e nunca exposta no ambiente. O uso excessivo atrapalha o desenvolvimento da dicção e pode estimular um comportamento introspectivo na criança afetando sua socialização.
Muitas mães, permitem que seus filhos fiquem o dia inteiro com a chupeta na boca, o que é um erro.
É importante ter em mente que a chupeta é um hábito que deve ser tolerado, mas não incentivado ok!
A chupeta para a criança é um objeto de apego, como poderia ser um ursinho ou um paninho. Com um bom trabalho de promoção de autonomia, feito pelos pais e educadores, é possível ajudá-los a chegar à pré-escola sem elas.
O uso da chupeta é danosa quando duradoura!
O grande erro de muitos pais é tentar conter qualquer choro da criança com uma chupeta em vez de buscar o diálogo e fazer com que a criança expresse seus sentimentos .
Outra coisa que vemos e que não funciona são aquelas explicações infindáveis que os pais dão aos seus filhos pequenos tentando fazê-los largar a chupeta a todo custo. Não perca seu tempo dando explicações que a criança não entende, em vez disso construa uma relação de confiança, tolerância e respeito, através do diálogo.
Uma dica para as mamães: bebês nascidos entre (37 a 40 semanas), que não apresentem dificuldade para amamentar, minha sugestão é que evitem o uso da chupeta, principalmente, nos primeiros dias de vida, pois o bebê poderá fazer confusão de bicos (seio materno x chupeta) e apresentar dificuldade para sugar o seio materno.
Além disso, o uso da chupeta não ortodôntica, pode propiciar alterações da arcada dentária e consequentemente dificuldades na fala.
É importante ressaltar que a sucção digital (dedo), é mais prejudicial para a arcada dentária e fala que a chupeta.
Mas se o bebê já está fazendo uso da chupeta, não esqueça:chupeta ortodontica, assim essa sua aliada não corre o risco de virar sua vilã, ok!
Recomendo a leitura desse livro que citei acima, com temas muito interessantes, escrito pelo Dr. José Martins Filho.
Por que a criança chora? Como prevenir o desenvolvimento de doenças? Quais os cuidados com a alimentação? Quando a febre é um problema? Os pais se fazem diariamente esse tipo de perguntas. Esse livro não pretende substituir o médico. Ao contrário. Foi escrito por um dos mais experientes pediatras brasileiros com base em indagações que lhe foram feitas ao longo de anos de prática clínica. Agrupadas em 45 grandes temas, esse conjunto de respostas abrangentes e diretas faz desse livro um importante e valioso guia. Prêmio Jabuti 96 - Ciências Naturais e Medicina.
Enurese consiste na micção involuntária a partir de uma idade na qual já se deveria ter adquirido o controle da bexiga.
Controle dos esfincteres, quer diurno quer noturno, ocorre, em cerca de 98% das crianças, até aos 5 anos de idade.
A enurese noturna é hereditária, se um dos pais apresentou esse problema na infância, seu filho terá 75% de chance de apresentar esse problema também.
A enurese pode ser noturna (quando ocorre apenas durante o sono) ou diurna (quando ocorre com a criança acordada).
A enurese noturna é a mais comum. Vários são os fatores que contribuem para esta situação e, geralmente, estão relacionados com a profundidade do sono, a menor capacidade da bexiga e uma maior produção de urina durante a noite.
A enurese noturna exige a investigação de fatores orgânicos e emocionais quando acontece seguidamente.
É fundamental lembrar que a enurese é involuntária, por isso a criança não deve ser castigada ou culpabilizada.
Um ambiente de ansiedade ou rigor excessivos em relação a este problema podem tornar-se nocivos e adiar a solução do problema.
Algumas dicas podem ajudar seu filho nessa fase tão constrangedora. Vamos lá!
* O quarto da criança, se possível deve ficar próximo ao banheiro, assim facilitará seu acesso;
* deixe uma luz acesa, um nigthligth é uma boa opção;
* não coloque fraldas na criança, isso só fará com que haja um retrocesso;
* proteja o colchão com capa impermeável, ou mesmo um plástico;
* estimule a criança a ingerir líquidos durante o dia para que possa reconhecer a sensação de bexiga cheia;
* reduza a ingestão de líquidos à noite e evite achocolatados e cafés que estimulam a contração da bexiga, além de conter muito açúcar, o que fará com que seu filho tenha mais sede e ainda contribuir para o aparecimento de cáries;
Dica importante: Nunca castigue seu filho ou ridicularize-o, isso só vai fazer com que ele se sinta envergonhado.
Elogie e trate-o com carinho e respeito ok!
Não esqueça, persistindo o problema, consulte um profissional da sáude.
É o transtorno de linguagem mais comum em crianças e o mais fácil de se identificar. A maioria dos casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar.
Quando o bebê começa a falar, o fará emitindo os sons mais simples, como o m ou o p. Não é para menos que o dizer mamãe ou papai não terá que fazer muito esforço, desde quando receba estimulação. A partir daí, o bebê começará a pronunciar sons cada vez mais difíceis, o que exigirá mais esforço dos músculos e órgãos ligados à fala.
É muito normal que as primeiras falas do bebê, entre o 8º e o 18º mês de idade, apresentem erros de pronúncia. O bebê dirá aua, quando pedir àgua, ou peta, quando quiser chupeta. Os bebês simplificarão os sons para que facilitarem a pronúncia.
No entanto, à medida que o bebê adquire mais habilidades na articulação, sua pronúncia será mais clara. Enquanto esse processo não se realiza, pode-se falar de dislalias.
A dislalia é um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas. É o transtorno de linguagem mais comum em meninos, e o mais conhecido e mais fácil de se identificar. Pode apresentar-se entre os 3 e os 5 anos, com alterações na articulação dos fonemas.
O diagnóstico de um menino com dislalia, revela-se quando se nota que é incapaz de pronunciar consoantes.
Quando uma criança menor de 4 anos apresenta erros na pronúncia, é considerado como normal, uma etapa no desenvolvimento da linguagem infantil. Nessa etapa, não se aplica tratamentos, já que sua fala está em fase de maturação. Mas , se os erros na fala se mantém depois dos 4 anos, deve-se consultar um especialista em audição e linguagem,
como um fonoaudiólogo.
As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, ciúmes de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás ou responsáveis, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.
É importante levar a criança a um profissional para examinar os órgãos da fala e da audição a fim de se detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída à dislalia).
Tipos de dislalia
*A dislalia funcional é a mais frequente e se caracteriza incorretamente o ponto e modo de articulação do fonema.
*A dislalia orgânica faz com que a criança tenha dificuldades para articular determinados fonemas por problemas orgânicos. Quando apresentam alterações nos neurônios cerebrais, ou alguma má formação ou anomalias nos órgãos da fala.
*A dislalia audiógena se caracteriza por dificuldades por problemas auditivos. A criança se sente incapaz de pronunciar corretamente os fonemas porque não ouvem bem. Em alguns casos, é necessário que as crianças utilizem próteses.
Uma dica importante: não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como “Tota-Tola”, ao invés de “Coca-Cola".
A dislalia pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala.
A chamada Síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger é uma síndrome do espectro autista( se refere a uma gama de transtornos do desenvolvimento com características similares ao autismo), diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo.
Um dos primeiros usos do termo "Síndrome de Asperger" foi por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no DSM, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
Algumas características podem ser observadas pelos pais quando seus filhos tenham entre 2 e 7 anos de idade.
Aqui, apresentamos algumas características;
Sociais e controle emocional:
* Não desfruta normalmente do contato social. Relaciona-se melhor com adultos que com crianças da mesma idade. Não se interessa por esportes. * Tem problemas de brincar com outras crianças. Não entende as regras implícitas do jogo. Quer impor suas próprias regras, e ganhar sempre. Talvez por isso prefira brincar sozinho.
* Custa-lhe sair de casa. Não gosta de ir ao colégio e apresenta conflitos com seus companheiros.
* Custa-lhe identificar seus sentimentos e os dos demais. Apresenta mais birras que o normal. Chora com facilidade por tudo.
* Tem dificuldades para entender as intenções dos demais. É ingênuo. Não tem malícia. É sincero.
Comunicação:
* Não pode olhar nos olhos quando fala contigo. Crê em tudo aquilo que lhes dizem e não entende as ironias. Interessa-se pouco pelo que dizem os outros. Custa-lhes entender uma conversa longa, e muda de tema quando está confusa.
* Fala muito, em tom alto e peculiar, e usa uma linguagem pedante, extremamente formal e com um extenso vocabulário. Inventa palavras ou expressões idiossincrásicas.
* Em certas ocasiões, parece estar ausente, absorto em seus pensamentos.
Compreensão:
* Sente dificuldade em entender o contexto amplo de um problema. Custa-lhe entender uma pergunta complexa e demora para responder.
* Com frequência não compreende uma crítica ou um castigo. Assim como não entende que ele deve portar-se com distintas formas, segundo uma situação social.
* Tem uma memória excepcional para recordar dados e datas.
* Tem interesse especial pela matemática e as ciências em geral.
* Aprende a ler sozinho ainda bem pequenos.
* Demonstra escassa imaginação e criatividade, por exemplo, para brincar com bonecos.
* Tem um senso de humor peculiar.
Interesses específicos:
* Quando algum tema em particular o fascina, ocupa a maior parte do seu tempo livre em pensar, falar ou escrever sobre o assunto, sem importar-se com a opinião dos demais.
* Repete compulsivamente certas ações ou pensamentos para sentir-se seguro.
* Gosta da rotina. Não tolera as mudanças imprevistas. Tem rituais elaborados que devem ser cumpridos.
Movimentos:
* Possui uma pobre coordenação motora. Corre num ritmo estranho, e não tem facilidade para agarrar uma bola.
* Custa-lhe vestir-se, desabotoar os botões ou fazer laço nos cordões do tênis.
Outras características
* Medo, angústia devido a sons como os de um aparelho elétrico.
* Rápidas coceiras sobre a pele ou sobre a cabeça.
* Tendência a agitar-se ou contorcer-se quando está excitado ou angustiado.
* Falta de sensibilidade a níveis baixos de dor.
* São tardios em adquirir a fala, em alguns casos.
* Gestos, espasmos ou tiques faciais não usuais.
Curiosidades:
As seguintes pessoas têm/tiveram Síndrome de Asperger:
*Leonardo da Vinci (pintor, matemático, escultor, arquiteto, físico, escritor, engenheiro, poeta, cientista, botânico e músico do Renascimento italiano. É considerado um dos maiores gênios da história da Humanidade)
*Michelangelo (foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto renascentista italiano)
*Ludwig van Beethoven (compositor erudito alemão, do período de transição entre o Classicismo e o Romantismo É considerado um dos pilares da música ocidental)
*Mozart (compositor austríaco e executante da música erudita do Período Clássico)
*Isaac Newton (cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo)
*Jane Austen (foi uma escritora inglesa proeminente, considerada por alguns como a segunda figura mais importante da literatura inglesa depois de Shakespeare)
*Emily Dickinson (poetisa americana)Nobel da Física de 1921)
*Alfred Hitchcock (cineasta britânico/norte-americano, considerado o mestre dos filmes de suspense)
*Al Gore (político americano)
*Bill Gates (fundador da Microsoft, a maior e mais conhecida empresa de software do mundo)
*Bobby Fischer (famoso xadrezista originalmente norte-americano, naturalizado islandês e ex-campeão mundial de xadrez)
*Stanley Kubrick (um dos cineastas mais importantes do século XX, responsável por uma obra polêmica, mas que gozou de uma excelente recepção crítica.
*Sócrates (filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental)
*Thomas Jefferson (terceiro presidente dos Estados Unidos da América)
*Charles Darwin (naturalista britânico)
*Thomas Alva Edison (inventor e empresário americano.
Agora, assista ao vídeo, você vai entender um pouco mais sobre esta Síndrome.