Orientadora Educacional - Psicopedagoga

O dia a dia de zero a cinco

Este espaço foi criado para pais , mães e todos os profissionais que tenham interesse em refletir sobre desenvolvimento infantil de crianças de zero a cinco anos.


Meu propósito é trazer temas interessantes como dificuldades de aprendizagens, a importância do pensamento e linguagem na infância, organização, currículo e funcionamento de creches e centros de educação infantil, cuidar e educar, organização do espaço e tempo na infância,limites, brincadeiras, teatro, música, informática, inclusão, literatura, relações entre pais, mães, professores e escola, entre outros.


Entrem, deixem suas dúvidas, críticas, sugestões e comentários.


Sejam bem-vindos!


Um abraço!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Período de acolhimento na Creche para bebês de 0 a 2 anos


A inclusão das famílias no processo de adaptação ou “acolhimento” requer planejamento e alguns cuidados como vamos ver a seguir.
Em primeiro lugar receba com carinho e atenção e respeite cada família, desde a linguagem até seus hábitos e costumes.
Para conhecer melhor o bebê  faça “Anamnese”, um questionário que fornecerá a Creche e o professor todos os dados referente à família e a criança.
Deixe a família a vontade para conhecer a Creche e convide um dos familiares para acompanhar o período de adaptação e participar da rotina do trabalho. Esse período pode ser acompanhado pelo pai, pela mãe ou outra pessoa da família que tenha um vínculo afetivo com o bebê.
Peça para o responsável trazer um objeto de apego do bebê, uma foto e um livrinho de literatura infantil. Com esse material você pode organizar um cantinho para receber os bebês, conversar, cantar, contar estórias e porque não  tirar uma sonequinha.
 Transforme esse espaço em um ambiente bem acolhedor! Você pode colocar um tapete macio, algumas almofadas ou um minhocão colorido, fazer uma biblioteca de parede, um mural com as fotos e nomes dos bebês para identificação dos mesmos e seus pertences.Coloque em prateleiras baixas brinquedos de encaixar, de empilhar, de montar, de empurrar, bolas, chocalhos, obstáculos enfim. E não esqueça: é fundamental os cuidados com a qualidade, a higiene e a segurança dos mesmos.
Não podemos esquecer os bebês portadores de deficiência, algumas menos severas são pouco notadas nos primeiros anos , mas o bebê mesmo com algumas limitações é capaz de desenvolver sua mobilidade motora e  comunicar-se  embora possa apresentar dificuldades de equilíbrio e orientação espacial.
É muito importante respeitar o ritmo de cada bebê! Conte com a ajuda dos pais ou responsável para adequar os procedimentos nas situações de cuidado e de aprendizagem na creche enquanto está acompanhando o trabalho pedagógico.
Não esqueça também de incluí-los na hora das refeições do banho e da troca de fraldas.
As pessoas que acompanham os bebês podem aos poucos ir afastando-se dele, mas nunca sem comunicar à criança.
Aos poucos o bebê se sentirá seguro e os pais poderão ir trabalhar tranqüilos.


Até mais!












quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( Lei 9394/96 )

http://www.infoescola.com/educacao/educacao-infantil/

Artigo super  interessante sobre alguns aspectos previstos nos Referenciais para adequar as escolas de educação infantil às necessidades das crianças.

Vale a pena ler! 

Até mais!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Meu filho tem Terror Noturno

É muito comum que no período pré-escolar entre 3 e 5 anos  algumas crianças apresentarem um distúrbio do despertar chamado Terror Noturno. Apesar do nome pavoroso, trata-se de um episódio benigno, que não afeta o aprendizado ou traz conseqüência alguma. Acontece no meio do ciclo do sono e dura pouco mais que 15 segundos. Nos bebês pode gerar uma crise de choro incontrolável e, nos maiorzinhos, sonambulismo.
Um episódio de terror noturno se caracteriza pela criança que acorda gritando, gesticulando e chorando. Ela se agita pedindo ajuda aos pais na tentativa de se livrar das fantasias que a atacam. O despertar abrupto geralmente começa com um grito de pânico e dura cerca de 1 a 10 minutos. Os episódios são acompanhados por excitação autonômica e manifestações comportamentais de intenso medo. Durante um episódio, é difícil despertar ou confortar a criança, e após o episódio de terror noturno, nenhum sonho é recordado, ou então existem apenas imagens fragmentadas e isoladas.

É importante ficar atento a rotina da criança para poder identificar a origem dos pesadelos. Os sonhos podem ser desencadeados por todos os tipos de estimulação, desde comer certos alimentos antes de dormir, assistir filmes ou programas de televisão inadequados para sua idade, dificuldades na dinâmica familiar, perda de um bichinho de estimação, brigas, mudança de escola entre outros. Se os pesadelos criança parecem estar ligados a algum fenômeno que você percebeu tente removê-los da rotina e ver se os pesadelos desaparecem.

Uma dica legal para lidar com a criança nessa fase é deixar a porta do quarto entreaberto, uma luz fraca no corredor ou um nightlight colocado no quarto. Ao mesmo tempo, coloque um objeto de segurança, como um bichinho de pelúcia na cama dele o que pode ajudar a aliviar as preocupações dos sonhos ruins voltarem.

Outra coisa importante: Nunca grite com a criança na tentativa de acordá-la rapidamente. Tente acalmá-la ficando ao lado dela até que ela se sinta segura e volte a dormir.

Caso você tenha tomado todas as providências e mesmo assim os pesadelos continuarem, busque uma avaliação médica.



Espero ter ajudado.

Até mais!









domingo, 9 de outubro de 2011

Dicas para fazer do seu bebê um leitor no futuro

O caminho para a leitura começa na infância desde o momento em que a criança ouve as primeiras estórias  que o adulto lhe conta ou mesmo quando ela conta as suas  experiências do dia a dia. Para que você desperte essa curiosidade no seu filho  desde cedo aqui vão algumas dicas:
Primeiro, como falei anteriormente em outras postagens , a linguagem é fundamental, então converse muito com seu filho, use seu rosto e sua voz para contar a ele tudo sobre o mundo , sobre você mesmo, as coisas que estão fazendo, e sobre ele. Seu tom de voz é muito importante, use todas as entonações possíveis. Repita o que o seu bebê fala, sabe aqueles “sonzinhos “ que eles emitem ainda muito pequenos? É ele tentando interagir com o mundo. Dê toda atenção e incentive-o!
Dê nome as coisas sempre, em todos os momentos que você está com ele, na hora do banho, das refeições, do passeio,  diga seu nome, nomeie as partes do corpo ,  suas roupas, enfim,dessa forma você estará estabelecendo conexões entre palavras e eventos e assim ensinando os elementos  fundamentais entre a linguagem e a literatura.
A partir dos seis meses,  você já pode lhe apresentar pequenos livros com figuras e se  ele morder o livro não se zangue! Toda criança aprende sobre o mundo usando as mãos e a boca. Aos poucos ele vai perceber que dentro do livro existem figuras interessantes e coloridas que irão chamar sua atenção. Quando vocês dois estiverem folheando um livro, comente com ele os personagens,as iamgens, os detalhes. Espalhe livros pela casa,e se sair leve uns na bolsa, ou deixe alguns no carro, isso fará com que ele perceba que “livros” fazem parte da  vida.
E não se assuste ao vê-lo folheando um livro de cabeça para baixo e emitindo sons como se literalmente estivesse lendo. Acredite, ele está!  E com certeza você vai achar uma graça e até sentirá orgulho dele.
Coloque  um ou dois livros de estória na bolsa do bebê ou no carro para as crianças maiores. O hábito de preencher os espaços da vida com livros é sempre tê-los à mão. Isso faz com que a criança aprenda a vê-lo como parte do seu cotidiano.
Leve-o desde cedo a livrarias, a sebos e tenha em casa uma biblioteca só para ele, numa altura que ele mesmo possa  manusear e escolher seu próprio livro.
Aprenda músicas com diferentes ritmos, faça rimas com gestos e não esqueça das poesias e os trava línguas.
E que tal, contar uma estória antes de dormir.Crie esse hábito, ele vai adorar, e nunca o castigue dizendo que não irá contar uma estória só  porque ele fez algo que o desagradou.
 Não esqueça,  diálogo é  e a melhor forma de educar!
Até mais!