O nome autismo vem do grego autus e significa “si mesmo”. Crianças autistas vivem em mundo paralelo quase intransponível. Com um quadro comportamental bem particular, elas apresentam prejuízos nos relacionamentos sociais, na comunicação e na imaginação.
O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.
Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.
Apesar dos sintomas aparecerem antes de a criança completar três anos, não é tão fácil diagnosticar a doença imediatamente.
O isolamento é uma característica fundamental da criança autista. Ela prefere sempre estar só, no seu mundinho.
Além disso, é comum que ela não forme relações pessoais íntimas, não abrace, evite contato de olho, resista às mudanças, seja excessivamente presa a objetos familiares e repita continuamente certos atos e rituais. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista - já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade.
A criança autista pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho ou pode, ainda, não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada, explica a psicoterapeuta Maura de Albanesi, Diretora do Instituto de Psicologia Avançada AMO.
A professora Ana Alagoes de 42 anos, relata que começou a achar estranho o silencio da sua filha Maria que repetia muitas vezes o que ela falava. Essa dificuldade de compreensão é comum entre as crianças autistas. Ela pode repetir as palavras que ouve (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
Mas esse acompanhamento muitas vezes é terrivelmente doloroso para quem é mãe de um autista. Muitas entram em depressão e sentem-
se rejeitada pelo filho.
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se rejeitada pelo filho.
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É essencial que profissionais da área de saúde estejam a par dos problemas mais comuns enfrentados pelas mães de crianças autistas,para que possam assisti-las quanto ao sofrimento que experimentam, bem como aquele de seus filhos e de suas famílias.
A neurologista infantil e mestre em psicologia Carla Gikovate dá 5 dicas para ajudar você a estimular a atenção e a comunicação do seu filho autista:
* Parta de objetos e situações que a criança já demonstre interesse para iniciar sua interação social;
* Utilize estímulos visuais nas atividades pedagógicas e no dia-a-dia (organize o horário, mostre aonde ela vai e o que vai acontecer);
* Estruture o ambiente de forma que a criança preveja o que se espera dela em cada situação;
* Aproveite situações e horas naturalmente agradáveis para ela (banho, comida) para ensinar e trabalhar conceitos;
* Diminua o tempo em que a criança fica sozinha e sem atividade.
* Diminua o tempo em que a criança fica sozinha e sem atividade.
A síndrome não tem cura e nem causa definida. Mas existem tratamentos que melhoram o desenvolvimento da criança e podem dar a ela uma vida praticamente normal.Quanto mais cedo ela receber tratamento, melhor.
Por isso a importância do diagnóstico precoce.
Veja o vídeo abaixo, a estória de Arthur, o menino autista, uma lição de amor e vida!
Dia 2 de abril, dia Mundial da Conscientização do Autismo.
Veja o vídeo abaixo, a estória de Arthur, o menino autista, uma lição de amor e vida!
Espero que tenham gostado.
Até mais!
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